sexta-feira, 1 de março de 2013

(in)Condicional

Não sei onde eu guardei, não sei nem se escondi, Acho que perdi mesmo...
Estranho é que eu não fiz por querer, eu juro! Eu não fiz por querer, mas hoje eu procurei, procurei, e nada...
Deveria ter guardado! Bem que minha mãe me avisou! Mas agora eu vou esperar aparecer...
Esperar... Eu acho que me acostumei a sempre ter aqui, mas quando eu fiz a “doida”, e taquei ela na janela a fora, eu esqueci que tava ventando, e agora ela voou longe, e só volta quando quiser. Normal, nunca fiquei com algo por muito tempo, só queria seus efeitos colaterais, seu feeling, seu arrepio... Sinto inveja das pessoas quando vejo que Ela as usa. Sinto saudade quando vejo o brilho nos olhos dos outros. Nova era, novo rumo, novo tudo, e eu aqui insistindo que ela fique comigo, eu forço um pouco, mas ela trancou a porta, e eu não sou forte o suficiente pra arrombar, nem educada o suficiente para persuadi-la a abrir.
Fica o trato, quando ela fizer a história valer, eu aceitarei seus termos, serei a pior clichê de todas, serei sua Sancho pança, serei sua escudeira, mas dela eu quero a lealdade, quero a história de verdade, não quero mal contado, não quero a metade, quero o completo romance enlatado.
Paixão, volte! Não me deixe ficar igual menino esperto. Prometo te fazer minha paixão, e para ti, serei mãe-teto.